Cumprir a meta

BCE: presidente diz estar confiante de que inflação está sob controle

“A previsão que temos para o próximo ano e para o ano seguinte está realmente chegando muito, muito perto da meta", declarou a presidente do BCE.

Foto: Divulgação
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A presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde, declarou estar “realmente confiante” de que a inflação da zona do euro está sob controle, ao passo que o impacto da crise de energia e os gargalos da cadeia de oferta se dissipam. As declarações foram divulgadas numa entrevista nesta terça-feira (21).

O BCE já tinha afirmado que realizaria um corte nas taxas de juros em 6 de junho. Após a afirmativa, as autoridades da organização mudaram suas atenções para o debate relacionado ao rumo que os juros tomarão.

“Estou realmente confiante de que temos a inflação sob controle”, declarou Lagarde, de acordo com o “InfoMoney”.

“A previsão que temos para o próximo ano e para o ano seguinte está realmente chegando muito, muito perto da meta, se não estiver na meta. Portanto, estou confiante de que passamos para uma fase de controle”, disse ela em entrevista.

Além disso, Lagarde pontuou que a Europa deve se preparar para a possível reeleição de Donald Trump como presidente dos EUA, porque isso terá consequências para a Europa, seja por meio de tarifas ou de outras formas e meios.

BCE mantém juros inalterados e evita sinalizar data para cortes

Banco Central Europeu (BCE) decidiu, pela quinta reunião consecutiva, manter suas taxas de juros inalteradas, como foi informado no início de abril.

A taxa de refinanciamento, que é a principal da região, permaneceu em 4,50%, enquanto a taxa sobre depósitos foi mantida em 4,0% e a taxa sobre empréstimos marginais continuou em 4,75%.

A decisão já estava amplamente antecipada pela maioria dos analistas de mercado, de acordo com o consenso da LSEG.

Na decisão, o BCE observou que a maioria das medidas da inflação subjacente está diminuindo, que o crescimento salarial está se moderando gradualmente e que as empresas estão absorvendo parte do aumento dos custos trabalhistas em seus lucros.