Estudo

BCs: aumenta número de autarquias em busca de moedas digitais

os BCs de todos os países do G20 estão, no momento, analisando moedas digitais, e que 44 países, no total, estão testando-as

Foto: Freepik
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Cerca de 98% das economias globais estão explorando versões digitais de suas moedas. Destas, quase metade estão em estágio avançado, com pioneiros como os BCs (Bancos Centrais) das Bahamas, China e Nigéria observando o aumento no uso. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17) por meio de uma pesquisa do grupo Atlantic Council.

O estudo mostrou que os BCs de todos os países do G20 estão, no momento, analisando moedas digitais, e que 44 países, no total, estão testando-as.

O movimento representa um aumento na relação com 36 países de um ano atrás e também faz parte de um esforço global das autoridades para garantir o declínio do uso de capital e combater a ameaça aos seus poderes de impressão de dinheiro por parte do bitcoin e das empresas de tecnologia.

Josh Lipsky e Ananya Kumar, do Atlantic Council, apontaram que um dos acontecimentos de destaque em 2024 foi o aumento no uso de moedas digitais de Bancos Centrais na Jamaica, Bahamas e Nigéria, os três únicos países que já foram lançados.

A China está realizando o maior esquema piloto do mundo e pode ver seu protótipo e-CNY quase quadruplicar para 7 trilhões de iuanes, cerca de US$ 987 bilhões, em transações, conforme apontaram as autoridades do país.

“Tem sorte uma narrativa de que os países que lançaram moedas digitais tiveram pouco ou nenhum uso, mas nos últimos meses vimos um aumento real”, disse Lipsky, de acordo com o InfoMoney. “Minha previsão é que o Banco do Povo da China estará próximo do lançamento completo daqui a um ano”, completou.

Mercado vira holofotes para BCs e conservadorismo deve reinar nos EUA

A Bolsa Brasileira passará por fortes emoções na próxima semana. Além da tão falada “super quarta”, que diz respeito às decisões dos Bancos Centrais dos EUA e do Brasil, os mercados irão receber atualizações de autoridades monetárias pelo mundo.

De acordo com o especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, Christian Iarussi, no Brasil, o esperado é que o “Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, atualmente em 10,50%.”

Além disso, ainda no cenário interno, os investidores deverão ficar atentos à divulgação do relatório bimestral de avaliação de Receitas e Despesas, que o Ministério do Planejamento.

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