Benchimol: 'Quem apostar contra o Brasil vai perder dinheiro'

Benchimol declarou estar confiante de que um “ciclo virtuoso” se aproxima para a economia brasileira

O fundador da XP (XPBR31), Guilherme Benchimol, declarou estar confiante de que um “ciclo virtuoso” se aproxima para a economia brasileira, com a recuperação do protagonismo do país no mundo. A declaração foi feita na Argentina em um evento da empresa com mais de 650 assessores de investimentos.

“A tendência natural para o cenário macro é de um dólar um pouco mais fraco no mundo, e os emergentes, como o Brasil, com mais protagonismo em nível global. Os juros também devem ter uma redução, o que beneficiará o país como um todo. As empresas investirão mais, o nível de investimentos e emprego vão melhorar. É um ciclo virtuoso que se aproxima. Quem apostar contra o Brasil irá perder dinheiro e, acima de tudo, muitas oportunidades”, declarou Benchimol na abertura da segunda edição do B2B XPerience, evento realizado pela companhia e que acontece neste fim de semana, em Buenos Aires. As informações são do jornal “O Globo”.

Para exemplificar o ciclo virtuoso que crê que está para se iniciar, Benchimol citou o EWZ, índice da bolsa brasileira dolarizada, que acumula perda de mais de 30% desde o final de 2010. Antes, no período entre 2002 e 2010, o mesmo indicador subiu mais de 600%.

A fala do executivo vem depois do voto de confiança da S&P, a agência de classificação de risco que elevou a perspectiva da nota do Brasil esta semana.

Benchimol revela desejo de levar XP para outros países

O fundador e presidente do Conselho de Administração da XP, Guilherme Benchimol, revelou seu desejo de levar a companhia para outros países. A afirmação foi feita durante o evento G4 Day, da G4 Educação, em abril.

“Quando eu olho para o mundo, dá pra fazer nossa empresa em outras partes, nosso modelo de negócios consegue ser explorado em outros países. Vamos um passo de cada vez, mas o que move a gente é essa bagunça de estar criando, competindo”, disse Benchimol.

Segundo ele, no Brasil, a companhia contempla 11% de market share, mas pretende crescer, competindo cada vez mais com os bancos tradicionais.

“Isso de estar competindo com oligopólios, tem coisa melhor? Muitas vezes a gente acha que precisa ter uma ideia genial. A gente aqui não teve nenhuma ideia genial, as pessoas sempre investiram, os bancos sempre incentivaram isso. A gente só tornou isso mais fácil e melhor ”, comentou.