A pressão para que Joe Biden, presidente dos EUA, desista de seguir na briga pela reeleição este ano segue forte. Doadores e operadores democratas dizem que o político está prestes a desistir, segundo eles, a pressão é “insuperável”, com ameaças ao financiamento da campanha.
Esses doadores procuram os líderes do partido democrata, como Chuck Schumer, líder da maioria no Senado dos EUA, para pedir a desistência de Biden. “Acho que isso vai acabar muito em breve”, afirmou uma fonte ao “Financial Times”.
O presidente “estaria fora até segunda-feira [22]”, afirmou um democrata sênior em Washington, enquanto outras fontes próximas a lideranças do partido indicaram que a desistência pode ocorrer até mesmo antes.
“Biden recebeu a mensagem de que não haverá mais nenhum dólar de arrecadação de fundos”, disse um doador encarregado de levantar dinheiro de outros apoiadores, de Wall Street de acordo com o “Poder 360”.
Contudo, um conselheiro de alto escalão de Biden disse nesta sexta-feira (19), que a candidatura segue firme. “O presidente está nessa corrida”, declarou Jen O’Malley, presidente da campanha de reeleição ao MSNBC.
“Joe Biden está mais comprometido do que nunca em derrotar Donald Trump, e acreditamos que nesta campanha estamos preparados para a eleição apertada em que estamos e vendo o caminho à frente”, declarou.
Biden crítica “ visão sombria” de Trump e promete seguir campanha
Joe Biden criticou Donald Trump, seu rival repuiblicano nas eleições deste ano, por ter uma “visão sombria” para o país. Ele disse estar ansioso para voltar à campanha na próxima semana e vencer as urnas em novembro.
“A visão sombria de Donald Trump para o futuro não é o que somos como americanos. Juntos, como um partido e como um país, podemos e vamos derrotá-lo nas urnas”, disse Biden em declaração após a Convenção Nacional Republicana.
“Estou ansioso para voltar à campanha na próxima semana para continuar expondo a ameaça da agenda do Projeto 2025 de Donald Trump”, continuou o presidente, de acordo com o “InfoMoney”.