Biden reitera apoio dos EUA à Ucrânia em caso de ataque

O conselho nacional de segurança estadunidense acredita estar iminente a possibilidade da Rússia invadir a Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou, através de telegrama, neste domingo (13) ao seu chefe do estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, que seu país dará apoio a Kiev em caso de ataque russo.

Diretamente da Casa Branca, Biden assegurou que deve agir de “maneira rápida e decidida” em resposta a qualquer tipo de movimento violento russo.

Em contrapartida, a  emissora “CNN” afirmou que Zelensky teria pedido que Biden fizesse uma visita formal a Kiev e também um maior “apoio financeiro e militar” dos norte-americanos. Segundo o presidente ucraniano, uma visita do chefe da Casa Branca “seria uma forte mensagem para estabilizar a situação”.

As tensões atuais ocorrem oito anos depois que a Rússia anexou a península da Crimeia, no sul da Ucrânia. Desde então, os militares da Ucrânia estão presos em uma guerra com rebeldes apoiados pela Rússia em áreas do leste perto das fronteiras da Rússia.

Depois de meses de tensão, a Rússia pode invadir a Ucrânia “a qualquer momento”, disse Washington nesta 6ª feira (11.fev.2022). Em comunicado à imprensa, o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan, disse que o presidente russo está enviando mais tropas à região. “Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou. Segundo ele, a invasão pode começar ainda durante as Olimpíadas de Pequim, prevista para terminar em 20 de fevereiro.
 

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