Antes de Trump assumir

Biden vai flexibilizar sanções dos EUA contra Cuba

Biden está revertendo diversas restrições de linha-dura implementadas por Trump, o presidente eleito

Joe Biden/Foto: RS/Fotos Públicas
Joe Biden/Foto: RS/Fotos Públicas

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a flexibilização de sanções contra Cuba, poucos dias antes da posse de Donald Trump. O conjunto de medidas foi divulgado nesta terça-feira (14) e tem como objetivo incentivar a libertação de prisioneiros políticos em Havana.

Entre as ações, Biden está revertendo diversas restrições de linha-dura implementadas por Trump, o presidente eleito. Essas medidas incluem a notificação ao Congresso sobre os planos de remover a designação de Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo, além da revogação de um decreto de Trump que limitava transações financeiras com militares e funcionários cubanos ligados ao governo.

Biden também anunciou a suspensão da capacidade de indivíduos utilizarem tribunais dos EUA para reivindicar propriedades potencialmente confiscadas em Cuba após a Revolução de Fidel Castro, em 1959, segundo informações do InfoMoney.

As medidas marcam um esforço diplomático para aliviar tensões entre os dois países e, ao mesmo tempo, promover avanços nos direitos humanos na ilha.

Nvidia (NVDC34): ‘regra equivocada’ de Biden ameaça avanço econômico

Nvidia (NVDC34), principal fornecedora de chips de IA (inteligência artificial) no mundo, criticou a decisão do presidente dos EUAJoe Biden, de restringir as exportações de chips e softwares de IA do país para nações como Rússia, China, Coreia do Norte e Irã, classificando-a como uma “regra equivocada”.

“O governo Biden agora busca restringir o acesso às principais aplicações de computação com sua regra sem precedentes e equivocada de ‘Difusão de IA’, que ameaça inviabilizar a inovação e o crescimento econômico em todo o mundo”, afirmou Ned Finkle, vice-presidente de assuntos governamentais da Nvidia, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (13). As informações foram obtidas pelo Valor Econômico.

A fabricante norte-americana de processadores gráficos — conhecidos como GPUs —, responsável por fornecer componentes a grandes empresas de tecnologia que sustentam o processamento de IAs generativas, destacou que o primeiro governo Trump estabeleceu as bases para o sucesso atual dos Estados Unidos em inteligência artificial, criando um ambiente onde o setor pudesse competir e vencer por mérito, sem comprometer a segurança nacional.