Deprimido

BofA prevê Ibovespa limitado e dólar a R$6,10 em 2025

Ações com gestores de fundos indica um começo de 2025 defensivo, com base no em um relatório divulgado a clientes e ao mercado

Bank Of America (BofA) / Foto: Unsplash
Bank Of America (BofA) / Foto: Unsplash

Ações com gestores de fundos indica um começo de 2025 defensivo, com sentimento deprimido, com base no em um relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira (21) pelo BofA (Banco da América, da sigla em inglês).

Os gestores esperam valorização limitada do índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, com um dólar mais valorizado frente ao real, a R$6,10. A maioria dos profissionais entrevistados estimam o índice fechando 2025 entre 110 mil e 140 mil pontos, com a pontuação atual rondando em 122 mil pontos.

O documento revela otimismo apenas de uma pequena parcela de gestores, com 9% estimando um patamar superior a 140 mil pontos no final do ano. Em dezembro, 17% dos gestores projetavam índice acima dessas estimativas e o dólar a R$6, as informações foram apuradas pelo portal Invest.

Taxas americanas

A pesquisa do BofA demonstra ainda que um terço dos entrevistados espera que a Selic (taxa básica de juros) alcance o pico igual ou maior do que 15,25%. Enquanto isso, há uma expectativa de 44% que a Selic feche o ciclo entre 14,25% e 15%.

“Os maiores riscos para a América Latina continuam a ser as taxas americanas mais altas e o dólar mais forte. Os investidores continuam focados em alta qualidade e rendimentos de dividendos”, aponta o documento.

Neste cenário, os investidores possuem posicionamento defensivo, priorizando setores como financeiro, além de ações de alta qualidade e boas pagadoras de dividendos. Empresas de setores discricionários e de produtos básicos, por outro lado, são deixados de lado neste momento.

Apesar de decisão na Selic, cenário global é contraponto, afirma chefe do BofA

O chefe de economia do BofA (Bank of America) para o Brasil, David Beker, elogiou a última decisão monetária do ano tomada pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), de aumentar a taxa Selic em um p.p (ponto percentual), durante uma  conversa com jornalistas nesta quinta- feira (12) de acordo com o portal Blomberg Línea. 

“Foi como tirar um coelho da cartola”, destacou Becker. O órgão agradou tanto os que pediam por um corte maior quanto para os que não viam necessidade na elevação, seguiu comentando. A decisão leva a uma sequencia de duas decisões de alta para as próximas reuniões.

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