Indicadores econômicos

Boletim Focus aponta para crescimento da inflação em 2025

A nova projeção para o IPCA, apresentou crescimento de 0,03% frente a estabilidade do relatório na última semana (05)

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O Boletim Focus do BC (Banco Central), divulgado nesta segunda-feira (10), aponta para um leve crescimento da inflação com alta no IPCA e estabilidade no PIB (Produto Interno Bruto).

BC prevê crescimento da inflação em 2025

A nova projeção para o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), apresentou crescimento de 0,03% frente a estabilidade do relatório na última semana(05).

As previsões para 2026, 2027 e 2028 indicaram estabilidade para as últimas projeções. As métricas são 4,40%, 4,00% e  3,75%, respectivamente.

Boletim Focus aponta para estabilidade do PIB

A mediana das projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) apresentou estabilidade mais uma vez em 2,01%. As projeções futuras permanecem inalteradas para os próximos três anos.

Selic

A projeção para a taxa básica de juros (Selic) em 2025 ficou outra vez estável em 15% ao ano. As previsões para 2026, 2027 e 2028 também permaneceram inalteradas com 12,5%, 10,5% e 10%, respectivamente.

Câmbio 

A mediana das projeções para o dólar em 2025 prevê uma continuidade em R$5,99. As projeções anteriores apresentaram continuidade para as estimativas dos próximos anos.

Resultado Primário 

A projeção para o resultado primário de 2025 apresentou permanência de -0,60%. As projeções anuais de 2026 ,2027 e 2028 também indicaram permanência.

Dívida Pública 

Para a dívida líquida setor público, a projeção de 2025 caiu para 65,78%. As estimativas para o próximo triênio apresentaram estabilidade.

Balança Comercial 

A projeção do Boletim Focus para a balança comercial brasileira em 2025  ficou estável em US$76,8 bilhões. A previsão para 2026 revelou alta para US$79,4 bi ante US$79,05 bi na marcação anterior.

As projeções para 2027 e 2028 ficaram inalteradas

BC: economia precisa desacelerar para levar inflação à meta

O diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Diogo Guillen, afirmou nesta sexta-feira (7) ser preciso reduzir o hiato do produto e desacelerar a economia brasileira para que a inflação venha à meta que a autarquia persegue, de 3%.

Guillen também disse, durante um evento promovido pelo Banco de Portugal em Lisboa, que a autoridade monetária brasileira vê o hiato do produto como positivo no País, mas com potencial de se tornar negativo em seis trimestres.

O que ele se refere como hiato do produto representa a diferença entre o PIB (Produto Interno Bruto) do país e seu PIB potencial. Dessa forma, um hiato positivo pressiona a inflação.