
O Boletim Focus do BC trouxe nesta segunda-feira (19), uma nova queda na inflação do país e alta no PIB (Produto Interno Bruto)
IPCA
Analistas do mercado financeiro apontam uma queda na inflação de 2025 pela quinta semanada seguida. Agora o medidor marca variação de 5,50% ante 5,51% nas últimas projeções. O relatório manteve inalterado as medições para os próximos três anos.
Selic
A taxa básica de juros no Brasil repetiu sua margem do último levantamento feito pelo BC e pela segunda semana seguida os juros do país permanecem em 14,75% a.a (ao ano). As projeções para 2026,2027 e 2028 não tiveram alteração desde a divulgação anterior na segunda-feira (12).
PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) teve variação positiva e marca aumento de 2,02% para este ano. O resultado denotou valorização de 0,2% indicando aumento da capacidade produtiva do país, apesar do cenário de aceleração.
Dólar
O dólar registrou baixa em suas projeções pela terceira semana seguida. A moeda norte americana se desvalorizou frente ao real e agora está cotado a R$ 5,82. Outra variação foi detectada em 2028, com previsões de aumento da moeda para R$ 5,85, aumento de R$ 0,03 da mais recente projeção.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público permaneceu estável pela segunda semana seguida. As previsões se mantiveram a 65,80% do PIB e as estimativas para o ano de 2026 diminuíram para 70,13% da produção total, queda de 0,02% frente ao último resultado.
2027 registrou uma nova baixa de 74,04% para 74,00% e 2028 teve sua estimativa de medição mantida.
‘Bancões’ nacionais veem otimismo no crédito e risco controlado
Os principais bancos no Brasil viram um expressivo aumento em suas linhas de crédito no primeiro trimestre de 2025, apesar do cenário de turbulência exterior e a alta taxa de juros no país. As informações foram compiladas pela Febraban e divulgados nesta sexta-feira (16).
O crédito foi importante para os resultados positivos das instituições no trimestre e analistas veem um cenário controlado no curto prazo. Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil (BB) somam um saldo de R$ 4,35 em operação no encerramento de março deste ano.
Os volumes representam um crescimento de 11,9% na base anual. Na comparação trimestral, o estoque de capital dos bancos cresceu apenas 0,3%, primeiro três meses de desempenho mais fraco. A carteira de crédito das companhias cresceu mais que as projeções da Febraban com crescimento de 8,6%.