Em meio a projeções mais elevadas para a inflação geral e para os preços administrados, o mercado passa a ver Selic para 2023 a 10,75%, alta de 10,50% na semana anterior.
A estimativa de crescimento em 2022 aumentou 0,16% ponto, passando a 1,75% para o PIB (Produto Interno Bruto). Já para 2023, a estimativa permaneceu em 0,50%.
O relatório mostrou que a taxa básica de juros tem perspectiva de encerrar este ano a 13,75%. Porém, para o ano seguinte, 2023, a conta para a Selic foi de 10,50% para 10,75%.
A meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5%, já para para 2023 é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Também houve uma alta, de 6,15% para 6,50%, na estimativa para o avanço dos preços administrados em 2023.
Para aliviar a inflação elevada neste ano, há medidas do governo, como a aprovação da lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.
A expectativa para a alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerada a inflação oficial do País, no ano que vem, 2023, passou a ser de 5,20%, de 5,09%, acima do teto da meta.
A estimativa alta do IPCA em 2022 teve o movimento contrário, e passou de 7,54% para 7,67%. Já para os preços administrados a projeção de avanço foi a 1,74%, de 2,20%.