O Boletim Focus voltou a ser publicado nesta terça-feira (26), e a estimativa gerada pelo mercado é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) seja de 7,65% em 2022.
Por conta da greve dos servidores do Banco Central, o Boletim Focus ficou três semanas sem divulgação, desde sua última publicação no dia 28 de março.
A projeção do mercado financeiro registrou alta de 0,79% desde a última divulgação do relatório. Na ocasião, as expectativas para o fechamento do índice inflacionário no final deste ano era de 6,86%.
Entretanto, com a última divulgação, a previsão dos especialistas nesta semana é de 7,65%, superior também a projeção da semana anterior, que era de 7,46%.
A estimativa, apesar do período de tempo sem divulgação, foi de encontro às projeções que estavam sendo realizadas anteriormente, visto que a previsão desta terça-feira (26) registrou a 15ª alta seguida da projeção inflacionária.
Além disso, a projeção do IPCA para 2023 passou de 3,91% para 4%, e o centro da meta, que é de 3,25%, ainda não foi alcançado. A previsão para 2024 também aumentou, com crescimento de 3,16% para 3,20%.
Em comparação com as datas que ficaram sem divulgação, nos últimos dias 01, 08, e 14 de abril, as projeções da inflação eram, respectivamente, de 6,97%, 7,43% e 7,46%.
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A taxa Selic (taxa básica de juros da economia) também apresentou alterações por consequência da inflação. O índice, que para o ano de 2022 era de 13,05%, foi projetado em 13,25% após a divulgação desta terça (26).
Já a projeção para 2023 seguiu estável em 9%, valor registrado pela 5ª semana seguida.
Os relatórios atrasados das últimas três semanas, por sua vez, apontaram as previsões de 13% para a Selic este ano nos dias 01 e 08, e a taxa de 13,05% no dia 14.
O PIB (Produto Interno Bruto), que também foi divulgado, foi projetado em 0,65% pelos acionistas, aumento de 0,15% em comparação à estimativa anteriormente registrada para este ano.
Para 2023, o mercado registrou a previsão de 1%, índice abaixo do último levantamento do Boletim Focus, de 1,2% na ocasião. As previsões das últimas três semanas sem divulgação foram de 0,52%, 0,53%, e 0,56%, respectivamente.
