Apesar do mercado estar atento à intensificação dos bombardeios da Rússia na Ucrânia, as bolsas europeias conseguiram fechar em terreno positivo nesta quarta-feira (2). O movimento foi puxado pelo setor bancário e de energia, em meio à redução do fluxo para papéis do governo – o que aumenta seus rendimentos – e ao avanço no preço do barril de petróleo.
Durante a manhã, forças militares russas estavam tentando cercar e subjugar cidades ucranianas. Já são sete dias de confronto na região do leste europeu, motivo pelo qual a Rússia está colecionando duras sanções internacionais. Até o momento, algumas empresas interromperam as vendas, cortaram laços e abandonaram dezenas de bilhões de dólares em investimentos no país.
O objetivo do maior país do mundo é derrubar o governo da Ucrânia, numa tentativa de tomar o poder e impedir uma aliança da nação com os Estados Unidos. Entretanto, mesmo sem ter atingido a meta inicial, as forças russas já mataram mais de 2.000 civis e destruíram hospitais, creches e casas, segundo o serviço de emergência ucraniano.
Com cada vez mais países e empresas adeptos às sanções, a bolsa russa permaneceu fechada durante este pregão. Na véspera (1º), a bolsa do país enfrentou uma debandada de investidores estrangeiros.
Ativos como ações do maior banco da Rússia, o Sberbank, despencaram mais de 20%.
O país anunciou que realizará restrições temporárias à saída dos investidores, em uma tentativa de amenizar os impactos na bolsa.
No fim do pregão, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,95%, a 447,26 pontos.
Entre as bolsas, o melhor desempenho ficou em Paris, cujo avanço foi de 1,81%, a 6.512,40 pontos.
Em Londres, a alta foi de 1,49%, a 7.439,63 pontos,
Em Frankfurt, o índice cresceu 0,69%, a 14.000,11 pontos;
Em Milão, o dia foi de ganhos de 1%, a 24.607,43 pontos;
Em Madri, houve valorização de 1,63% a 8.322,07 pontos.