Em 2024, o Brasil fechou o ano como a 10ª maior economia global em termos de valores correntes, conforme projeções feitas por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating reveladas em reportagem do Exame.
Essas estimativas consideram o PIB nominal divulgado pelo IBGE na sexta-feira (7), além das previsões do Fundo Monetário Internacional para as 15 principais economias do mundo.
De acordo com a Austin Rating, o Brasil registrou um PIB de US$ 2,179 bilhões em valores correntes, representando 2% do total global.
Em 2023, o país ocupava a 9ª posição, com participação de 2,1% no PIB mundial. O Brasil segue entre as 10 maiores economias globais há dois anos consecutivos, posição que manteve de 2008 a 2019, com seu melhor desempenho sendo o 7º lugar.
No cenário global, a Índia liderou o crescimento econômico, com uma expansão de 6,5%. Em seguida, vieram as Filipinas com 5,6%, e a China e a Indonésia, ambas com um crescimento de 5%.
Maiorias no ranking global: EUA, China e Alemanha se destacam
Os EUA continuam no topo da lista das maiores economias do mundo, representando 26,5% do PIB global. Em seguida, vem a China, com 16,6% da economia mundial.
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A Alemanha superou o Japão em valores correntes e agora ocupa a terceira posição, com 4,3% do PIB global, enquanto o Japão responde por 3,7% da economia mundial.
Para 2025, as previsões indicam que as cinco maiores economias permanecerão as mesmas, com os EUA, China, Alemanha, Japão e Índia.
A principal mudança será a redução da disparidade entre as economias dos EUA e da China, além de um crescimento significativo da economia indiana.
No trimestre, crescimento do Brasil é o 17º do mundo
No último levantamento trimestral, o Brasil alcançou a 17ª posição entre 52 economias analisadas. A economia brasileira registrou um crescimento de 0,2% no período, desempenho semelhante ao da Suíça e Bélgica. Na liderança, a Índia teve uma expansão de 2,3%, seguida pela Irlanda com um aumento de 2,2%, e Taiwan, com alta de 1,9%.
Os EUA, que ocupam a posição de maior economia global em 2024, apresentaram um crescimento de 0,6% no quarto trimestre, ficando na 13ª colocação. A China, por sua vez, com uma alta de 1,6%, garantiu a sexta posição no ranking.
