Brasil e Índia rejeitam a ideia da China de expandir Brics

Brasil e Índia têm feito objeções a ideia da China

Brasil e Índia estão resistindo à tentativa da China de expandir o Brics para aumentar a influência política do bloco de mercados emergentes. O país asiático busca tomar frente à hegemonia dos EUA, segundo informações da “Bloomberg”. 

Os dois países têm feito objeções em negociações preparatórias para uma cúpula em Joanesburgo no próximo mês, onde Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul discutirão a possibilidade de expandir o grupo para incluir Indonésia e Arábia Saudita.

Além de Indonésia e Arábia Saudita, dezenas de outras nações também querem se juntar ao Brics, colaborando com as preocupações de países ocidentais de que o grupo caminhe para se tornar um contrapeso aos EUA.

Segundo a “Bloomberg”, o Brasil quer evitar a expansão em parte por causa dessas preocupações, enquanto a Índia quer regras rígidas sobre como e quando outras nações podem se aproximar do grupo.

BRICS lançará moeda lastreada em ouro em agosto

O grupo de países integrantes do BRICS está avançando com seu plano de criar uma nova moeda internacional como alternativa ao dólar, segundo a agência “RT”.

Desse modo, a nova moeda comercial do BRICS será lastreada em ouro e a expectativa de que seja apresentada durante a 15ª cúpula do BRICS, em agosto, que acontecerá na África do Sul.

“Os BRICS estão se preparando para introduzir uma nova moeda lastreada em ouro, em oposição ao dólar americano lastreado em crédito, com a decisão sendo tomada um mês antes da cúpula do bloco em Joanesburgo. A decisão será tomada um mês antes da cúpula do bloco em Joanesburgo. Com essa iniciativa crescente, mais e mais países estão fazendo fila para se juntar ao grupo”.

Vale lembrar que a embaixada russa no Quênia enviou um tweet no início deste mês exaltando os méritos dessa iniciativa.

“Os países do BRICS estão planejando introduzir uma nova moeda, que será lastreada em ouro. Mais e mais países expressaram recentemente interesse em se juntar ao BRICS.”