O Brasil ocupou apenas a 26ª colocação entre 33 países no ranking que mede o desenvolvimento econômico de nações, desenvolvido pela Austin Rating. O PIB brasileiro reportou recuo de 0,1% no terceiro trimestre deste ano (3TRI21), entrando em recessão técnica por conta da queda da economia por dois trimestres consecutivos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No primeiro trimestre de 2021, o Brasil ficou com o 19º lugar entre 50 países. No período subsequente, o crescimento econômico do país caiu para a 29ª colocação entre 44 nações analisadas, isso desconsiderando o novo cálculo que o IBGE fez para o intervalo entre abril e junho, que levou a uma queda de 0,4%, ante a de 0,1% anterior.
O Brasil ficou atrás de vários países da América Latina, como, por exemplo: da Colômbia, que registrou crescimento de 5,7% e ocupou o 2º lugar; do Chile no qual reportou alta de 4,9% e ficou na 3ª colocação; e do Peru que divulgou um avanço de 3,6% ocupando a 6ª posição no ranking da Austin Rating.
No Brasil, o recuo da economia se deu também, em parte, por conta de uma commodity. O próprio IBGE apontou para o mau desempenho do setor agropecuário, destacando a queda da soja, que tende a ter sua colheita concentrada nos primeiros trimestres do ano.A queda do setor de agronegócio acabou também impactando as exportações, que recuaram 9,8%.
O líder do ranking de avanço econômico foi a Arabia Saudita, com avanço de 5,8% no PIB.