PIB

Brasil pode crescer até 3% em 2024 sem pressionar inflação, diz Tebet

Tebet disse que havia projeções de que o PIB potencial do Brasil ficaria em torno de 1,5%

Ministra do Planejamento, Simone Tebet sobre PIB
Simone Tebet / Foto: Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), declarou nesta quarta-feira (4) que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil pode avançar até 3% sem pressionar a inflação. Segundo ela, o movimento seria condicionado ao crescimento impulsionado por diferentes setores da economia.

Tebet acrescentou que havia projeções de que o PIB potencial (quanto um país pode crescer sem afetar a inflação) do Brasil ficaria em torno de 1% a 1,5%. Atualmente, segundo a ministra, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê que o País pode avançar 2,5% sem inflação. Contudo, o governo busca um número maior.

“Podemos crescer 2,8%, até 3%, sem bater na inflação, desde que o crescimento seja pela diversidade. Não é só o agronegócio; a indústria tem que comparecer para que a procura não seja maior que a oferta”, afirmou Tebet, de acordo com a “Exame”.

Na terça-feira (3), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024. O avanço foi muito maior que o esperado pelo mercado.

“Esse crescimento (o PIB do segundo trimestre) é de qualidade, porque ele vem da indústria, do investimento. A demanda pelos produtos, que vem por conta do salário aquecido, vai encontrar os produtos nas prateleiras, graças à indústria que está produzindo”, acrescentou Tebet.

BofA: nova carteira segue com compra no Brasil, mas corta Vale (VALE3)

BofA (Bank Of America) seguiram com a exposição de compra para o Brasil, em sua carteira da América Latina, mas cortando exposição em Vale (VALE3).

Para os estrategistas da Casa, o rali do Ibovespa está “à espera”, por conta das taxas de longo prazo aumentaram.

Apesar do Ibovespa ter marcado pontuações recordes no ínicio de agosto, se recuperando das perdas anteriores, nas últimas 3 semanas, as taxas do Brasil em dez anos avançaram cerca de 70 pontos-base.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile