Guerra comercial

Brasil será incluído em nova rodada do "tarifaço", diz Trump

“O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom”, disse Trump

Donald J. Trump, Presidente dos Estados Unidos
(Foto: Alan Santos / PR/ Agência Brasil)
Donald J. Trump, Presidente dos Estados Unidos (Foto: Alan Santos / PR/ Agência Brasil)

O Brasil é um dos países que devem receber cartas de notificação sobre tarifas mais altas entre a quarta (9) e a quinta-feira (10) desta semana, diz Donald Trump, presidente dos EUA.

“O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom”, disse Trump a repórteres em um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca. “Vamos divulgar um número para o Brasil, creio eu, no final desta tarde ou amanhã de manhã.”

O republicano disse que as tacas tarifárias anunciadas nesta semana foram baseadas em “fatos muito, muito significativos” e no histórico passado, disse o MoneyTimes.

Hoje mais cedo, Donald Trump disse que os produtos produzidos na Líbia, Iraque, Sri Lanka e Argélia serão taxados em 30%. Moldávia e Brunei serão submetidos a uma taxa de 25% e os bens e mercadorias da Filipinas sofrerão uma alíquota de 20%.

As novas alíquotas serão válidas a partir de 1º de agosto de 2025.

Brasil negocia acordo bilateral com os EUA, diz Haddad

O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT-SP) declarou nesta terça-feira (8) que o Brasil está negociando um acordo bilateral com os EUA. Além disso, Haddad afirmou que o país mantém relações com todos os blocos econômicos.

“Tem uma equipe do presidente Lula sentada à mesa com o governo americano tratando do nosso acordo bilateral. Então, nós estamos focados no trabalho técnico que está sendo feito por eles”, disse o ministro aos jornalistas. “o Brasil não tem relação só com o Brics, mas com o mundo inteiro”, disse Fernando Haddad; informação foi retirada do Valor Investe.

Declarações vêm após um dia conturbado entre Donald Trump e o Brasil, na figura do Governo Lula. Na segunda-feira (7) o presidente republicano ameaçou taxar em 10% os países que mantivessem relações comerciais com o Brics e afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo perseguido.