Economia

Brasil tem recorde de pedidos de demissão voluntária em 2024

O cenário reflete um mercado de trabalho mais aquecido no Brasil, na avaliação de especialistas, com novas oportunidades e incentivos aos profissionais

Foto: CanvaPro
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Um novo recorde histórico nos pedidos de demissão foi alcançado no Brasil em 2024, com quase 8,5 milhões de trabalhadores deixando seus empregos de forma voluntária, segundo um  levantamento da LCA Consultoria Econômica, com dados do Ministério do Trabalho, e foi divulgado pelo “Jornal Nacional”. 

O cenário reflete um mercado de trabalho mais aquecido, na avaliação de especialistas, que veem mais ofertas de oportunidades e incentivos para que os profissionais busquem melhores condições ou novos rumos em suas carreiras.  

Entre janeiro e setembro, cerca de 6,5 milhões de desligamentos voluntários foram registrados, evidenciando um aumento expressivo em relação aos anos anteriores, conforme avaliação recente da FGV (Fundação Getúlio Vargas), segundo o “InfoMoney”.

Anteriormente, nos períodos de 2023 e em 2022, foram contabilizados 5,6 milhões e 5,3 milhões de pedidos, respectivamente.

Desta vez, uma das maiores contribuições para o recorde veio da faixa etária de jovens entre 18 e 24 anos, que responderam por 30% dos pedidos de demissão. 

Na visão da pesquisadora do FGV/Ibre, Janaina Feijó, essa movimentação está ligada ao aumento da média salarial e às melhores condições oferecidas pelo mercado de trabalho.

“Os jovens, particularmente, têm aproveitado esse momento para explorar novas possibilidades, seja em empreendimentos próprios ou em posições que oferecem maior crescimento profissional”, explica a pesquisadora.

Brasil registra abertura de 300 novos mercados para o agronegócio

Brasil registrou a abertura de 300 novos mercados internacionais para o agronegócio durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária divulgadas nesta terça-feira (24).

A  diversificação dos mercados foi o fator que contribuiu para o resultado, segundo a avaliação do governo. Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, começaram fazer parte da pauta de exportação internacional. 

“Hoje celebramos uma conquista histórica para o setor agropecuário brasileiro. São 300 mercados abertos durante o terceiro mandato do presidente Lula, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas, e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Em paralelo a isso, o Brasil também ampliou a rede de adidos agrícolas, que são profissionais atuantes nas representações diplomáticas do País no exterior para identificar oportunidades agrícolas. 

Foram criados 11 novos postos estratégicos em dois anos, segundo a “CNN”, o que deixa o Brasil, nesse momento, com 40 representantes no exterior.