O brasileiro gasta, em média, R$ 1,4 mil por mês com cartão de crédito, e oito a cada dez consumidores pagam suas faturas em dia. Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Serasa Experian, com base nas informações do Cadastro Positivo.
O levantamento aponta que os homens, com tíquete médio de R$ 1,6 mil, gastam mais no cartão do que as mulheres. A média de compras desses brasileiros no cartão de crédito é de R$ 1,3 mil, de acordo com os dados de março de 2024. As informações foram obtidas com exclusividade pelo “Broadcast”.
Além disso, o estudo aponta que 80,7% dos consumidores pagam as faturas dentro do prazo de vencimento. Os dados analisados vão de março de 2023 ao mesmo mês deste ano. De dezembro a março de 2024, o valor médio mensal da fatura do cartão dos brasileiros foi superior a R$ 1,4 mil.
“Com os dados do Cadastro Positivo, é possível ter acesso a mais informações e, com isso, entender de forma mais completa o comportamento do consumidor. Consequentemente, o risco de crédito pode ser mais bem avaliado por parte dos credores”, disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, de acordo com o “InfoMoney”.
Bets X brasileiros: a arena de guerra entre os lucros e as dívidas
No transporte público, no futebol, na televisão, nas redes sociais e em vários outros ambientes reais e digitais, as casas de apostas, também conhecidas como bets, ocupam quase todo o espaço dedicado à propaganda. Isto pode mudar em breve e frear os prejuízos aos brasileiros que apostam, mas também causar perdas às empresas.
A deputada federal Gleisi Hoffman, presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), apresentou um PL (Projeto de Lei) para proibir a propaganda, publicidade e divulgação de empresas e casas de apostas.
O texto se estende às apostas online ou não, e também aos produtos ligados a jogos de azar, prevendo, inclusive, aqueles que compõem a Lei nº 14.790/2023, a Lei das Bets.
A proibição das propagandas de apostas pode reduzir o alcance das empresas de apostas esportivas e, consequentemente, diminuir a atração de novos apostadores, especialmente os mais vulneráveis, explicou o advogado criminalista, Anderson Almeida, em resposta ao BP Money.