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BTG (BPAC11) aponta que gastos do consumidor estão sob pressão

O BTG (BPAC11) avalia que após as projeções de lucro sofrerem uma redução em 2023, há pouco espaço para uma melhora na perspectiva em 2024.

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Varejo / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O BTG (BPAC11) divulgou recentemente que realizou um apanhado sobre os resultados de empresas do setor de varejo no quarto trimestre de 2023. A instituição sinalizou que os dados mostram que os gastos do consumidor estiveram sob pressão no período.

“Os resultados melhoraram, depois de atingirem o fundo do poço no segundo trimestre e já mostrarem melhores tendências no terceiro trimestre. A receita consolidada do 4T cresceu 6% a/a (em linha com nosso consenso)”, destacaram analistas do BTG (BPAC11), de acordo com a “Suno”.

“O Ebitda cresceu 16% a/a (4% acima do nosso consenso), com margem de aumento de 90 pontos-base a/a, e o resultado final atingiu R$ 2,8 bilhões (versus R$ 2,6 bilhões no 4T22)”, acrescentaram os especialistas Gabriel Disselli, Luiz Guanais e Pedro Lima, que assinaram o relatório.

Embora os múltiplos setoriais pareçam atraentes, alguns aspectos devem ser considerados. A dinâmica do setor, por exemplo, ainda é ditada pelo ritmo das notícias econômicas e políticas, o que tem impedido que investidores subam suas ações.

O banco também avalia que após as projeções de lucro sofrerem uma redução no final de 2023, em resposta a uma expectativa referente a juros mais elevados, há pouco espaço para uma melhora na perspectiva em 2024.

Para o BTG, o debate sobre o desempenho de companhias do varejo no Brasil gira em torno de tópicos como: custos elevados, rendimento de famílias sob pressão e afins.

Contudo, ele mantém sua posição conservadora na exposição a empresas do setor.

B3 (B3SA3): BTG (BPAC11) segue neutra, mas indica mudança

BTG (BPAC11) manteve sua perspectiva neutra em relação à B3 (B3SA3), considerando os dados operacionais de fevereiro da Bolsa de Valores como mistos. Houve melhorias mês a mês, porém ficaram aquém dos níveis do ano anterior.

“A divulgação dos dados operacionais de fevereiro indicou uma recuperação em relação a um janeiro fraco, mas a empresa ainda enfrenta desafios para atingir as estimativas do primeiro trimestre”, comentou o banco.

O BTG recomenda uma posição neutra para as ações da B3SA3, com um preço-alvo de R$ 16,00 por ação.