Genial prevê alta da Prio
Prio/ Foto: Divulgação

A Prio (PRIO3) era uma das companhias mais aguardadas da temporada de balanços do 3º trimestre de 2025. Mas, apesar da expectativa, os números vieram sem grandes surpresas.

Segundo o BTG Pactual, o desempenho ficou dentro do esperado, refletindo o impacto temporário da paralisação do campo Peregrino, determinada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) em agosto. A interrupção reduziu a produção e elevou custos no período.

Os analistas destacam que, revisitando os dados do 2º trimestre, a produção da petroleira registrou queda de cerca de 12%.

Ainda assim, o banco reforça que a Prio já retomou o ritmo: em outubro, a ANP autorizou a volta das operações no Peregrino, e a produção supera hoje os 100 mil barris por dia.

O BTG classifica o trimestre como sólido, com EBITDA ajustado de US$ 320 milhões, alta de 16% e em linha com o previsto. Maior volume de vendas e preços ligeiramente mais altos compensaram a desaceleração temporária.

Um ponto de atenção foi o aumento dos custos de extração, que chegaram a US$ 17,4 por barril, consequência direta da parada no Peregrino.

O banco, porém, avalia que esse foi o pico e espera normalização nos próximos trimestres.

Diante do cenário, o BTG reiterou recomendação de compra para PRIO3, com preço-alvo de R$ 61, o que representa potencial de valorização de 58% frente à cotação de R$ 38,43.

A Prio é uma das mais de 120 empresas que divulgam resultados nesta temporada de balanços do 3T25.