
Os mercados iniciam esta sexta-feira (26) com agenda econômica enxuta, mas atenção redobrada ao noticiário político. O Ibovespa acompanha o cenário local, enquanto o exterior opera com liquidez reduzida após o feriado de Natal.
Brasil: política no centro das atenções
No Brasil, as bolsas funcionam normalmente, diferentemente da Europa, que permanece fechada pelo feriado. Ainda assim, investidores monitoram os desdobramentos da eleição presidencial de 2026, sobretudo notícias envolvendo a família Bolsonaro.
Na quinta-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral, em Brasília. Segundo a equipe médica, o procedimento ocorreu como previsto, embora ainda haja avaliação sobre eventual novo procedimento.
Antes disso, os filhos divulgaram uma carta manuscrita de Bolsonaro indicando o senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência. Flávio leu o texto publicamente. Apesar da data de 25 de dezembro, ele afirmou que a carta foi escrita no dia 23, na Polícia Federal.
Wall Street: futuros operam perto da estabilidade
Em Nova York, os índices futuros abriram com leve viés negativo, após o Dow Jones e o S&P 500 renovarem máximas na quarta-feira (24). O movimento refletiu um PIB americano acima do esperado.
Inicialmente, o dado reduziu apostas em cortes de juros em 2026. Ainda assim, contratos futuros seguem precificando dois cortes até o fim do próximo ano, segundo o CME FedWatch.
Por volta das 10h15 (horário de Brasília), os futuros do S&P 500 operavam praticamente estáveis, aos 6.981 pontos. Já o Nasdaq 100 também mostrava pouca variação, aos 25.883 pontos. Enquanto isso, o Dow Jones recuava cerca de 0,1%.
Liquidez reduzida após o Natal
Os mercados americanos ficaram fechados na quinta-feira pelo Natal, após um pregão encurtado na quarta. Como resultado, os volumes seguem mais baixos, o que tende a limitar movimentos mais fortes nos ativos.
Assim, o Ibovespa e os mercados globais encerram a semana com cautela, atentos ao noticiário político e à reabertura gradual do fluxo internacional antes do Ano Novo.