Trabalho

Caged: Brasil abre 247.818 novas vagas de emprego formal em setembro

O resultado do Caged de setembro foi fruto de 2.163.929 admissões e 1.916.111 demissões

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de setembro mostraram que o Brasil criou 247.818 novas vagas de trabalho formal (com carteira assinada) em setembro, segundo o Ministério do Trabalho.

O número foi um saldo positivo em relação a agosto, quando o Caged registrou 239.113 vagas. O resultado de setembro foi fruto de 2.163.929 admissões e 1.916.111 demissões. 

Esse se consagrou como o melhor resultado para o mês desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes), segundo o “Broadcast+”. Na série ajustada, em setembro de 2023, houve abertura de 204.670 vagas com carteira assinada.

A expectativa do mercado financeiro era de uma diminuição do ritmo do Caged, em comparação com agosto, mas o resultado veio acima das estimativas.

“O mercado de trabalho brasileiro segue aquecido, com pequena desaceleração no 3T24. Seguimos com a expectativa de leve desaceleração da atividade doméstica na reta final de 2024”, disse Leonardo Costa, economista do ASA.

Caged: Brasil abre 188.021 vagas formais de trabalho em julho

Conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Brasil abriu 188.021 vagas formais de trabalho em julho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do período foi um pouco abaixo do esperado pelos economistas, que previam a criação de 190.000 vagas, segundo a “Reuters”. Isto foi fruto de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos.

Mesmo assim, o número registrado pelo Caged em julho foi o maior para o mês desde julho de 2022, que teve abertura de 218.902 vagas.

Nos dados do ano passado, foram criados 142.702 postos de trabalho, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

Todos os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em julho, conforme o Caged. A liderança ficou com o setor de serviços, que abriu 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471. 

agropecuária ficou em último lugar, depois de comércio e construção, com a criação de 6.688 vagas.

O único saldo negativo do Caged foi no Espírito Santo, que registrou o fechamento de 1.029 vagas, baixa de 0,11% frente ao mês anterior. O Estado que mais criou postos de trabalho foi São Paulo, com 61.847, uma alta anual de 0,43%.

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