O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 220.884 postos de trabalho em agosto de 2023, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho.
O resultado de agosto decorreu de 2.099.211 admissões e de 1.878.367 desligamentos. Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais.
Considerando o período acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2023, o saldo foi positivo de 1.388.062 empregos.
Em agosto, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (114.439 postos); Comércio (41.843 postos); Indústria geral (31.086 postos); Construção (28.359 postos) e Agropecuária (5.126 postos).
Entre os estados, todos tiveram geração positiva de emprego no mês. O destaque ficou para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
O Caged também informou que o salário médio real (descontada a inflação) de admissão foi de R$ 2.037,90 em junho deste ano.
Taxa de desemprego cai para 7,8% no trimestre encerrado em agosto
A taxa de desocupação caiu para 7,8% no trimestre encerrado em agosto de 2023, queda de 0,5 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior.
Esse é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%. Na comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,1 p.p.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na última quinta-feira (29) pelo IBGE.
O contingente de pessoas desocupadas foi de 8,4 milhões no tri encerrado em agosto de 2023, o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões.