O Brasil registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (30) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). No acumulado do ano, de janeiro a dezembro, foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
O resultado do Caged representa uma queda de 27% em relação ao registrado em 2022, quando os novos postos com carteira assinada atingiram 2,037 milhões.
Nas 27 unidades federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%). Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
A maioria das vagas criadas em 2023 foram preenchidas por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.
Dados de dezembro do Caged
Em dezembro, o Brasil registrou saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. No mês passado, foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, segundo o Caged. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a queda ocorreu devido ao ajuste sazonal realizado no mês.
No último mês de 2023, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos negativos: serviços (-181.913 postos); indústria (-111.006 postos); construção (-75.631 postos); agropecuária(-53.660 postos) e comércio (-7.949 postos).
Salário médio maior
O salário médio real de admissão em dezembro foi de R$ 2.026,33, apresentando redução de R$ 6,52 quando comparado ao valor corrigido de novembro (R$ 2.032,85). Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 40,17 (+2,0%).