Os destaques no mercado financeiro incluem a atenção ao IPCA-15 de outubro no Brasil, que será divulgado em 26 de outubro e é importante para o cenário de juros, especialmente antes da próxima reunião do Copom em 1º de novembro. Espera-se que a taxa de inflação em 12 meses permaneça em torno de 4,99%, com uma desaceleração mensal de 0,20%. Além disso, a semana trará os resultados fiscais do governo central e dados de crédito.
Há também foco nas nomeações para o Banco Central, onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em conversas com o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva para definir os novos diretores. No Congresso, a reforma tributária segue em discussão, com um projeto para taxar fundos sendo analisado na Câmara e o texto da reforma tributária sendo agendado para votação no Senado em 8 de novembro.
Na Argentina, as eleições presidenciais deste domingo têm como favorito Javier Milei, mas a estratégia do atual ministro da Economia, Sérgio Massa, visa evitar que Milei vença no primeiro turno. A disputa conta ainda com a candidata pró-mercados Patricia Bullrich, e a incerteza política pode continuar afetando o peso argentino após a votação.
No cenário internacional, os esforços diplomáticos para conter o conflito Israel-Hamas estão afetando o preço do petróleo, que chegou a superar US$ 90 em Nova York. Nos EUA, dados econômicos importantes incluem o PIB do terceiro trimestre e o índice de preços preferido do Fed, o deflator PCE. O Banco Central Europeu (BCE) deve manter suas taxas, enquanto o Banco Central do Chile deve anunciar um corte de 0,75 pontos percentuais na quinta-feira.
No Brasil, a Petrobras divulgará seu relatório de produção e vendas do terceiro trimestre, e a Vale apresentará seu balanço do mesmo período. Outras empresas, como Gol, Suzano, Klabin, Santander Brasil e Weg, também divulgarão resultados trimestrais. O mercado estará atento a essas informações para avaliar o desempenho das empresas e suas perspectivas.