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Câmbio foi 4ª maior preocupação da indústria no 2TRI24, diz CNI

O principal problema que as empresas industriais enfrentam continua sendo a alta carga tributária, uma queixa de 35,5% dos entrevistados

Foto: Freepik
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A taxa de câmbio subiu no ranking de preocupações dos empresários da indústria no segundo trimestre de 2024 e agora já está na quarta posição entre as aflições do setor. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (19) pela Sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

No início deste ano, o câmbio ocupava o 17º lugar entre as preocupações.

O percentual de indústrias que sinalizaram a variação cambial como um dos três principais problemas enfrentados avançou de 5,6% das respostas no final do primeiro trimestre para 19,6% ao final do mês de junho.

O principal problema que as empresas industriais enfrentam continua sendo a alta carga tributária, uma queixa de 35,5% dos entrevistados na sondagem. Na sequência, foram apontados a demanda interna insuficiente, com 26,3%, e a ausência ou preço elevado da matéria-prima (23,1%).

Ainda segundo a pesquisa, o índice de evolução da produção industrial foi de 48,7 pontos em junho, inferior à linha de 50 pontos, que separa aumento de queda. Contudo, de acordo com o “InfoMoney”, foi melhor do que o indicador de junho de 2023, quando o índice ficou em 46,3 pontos.

Câmbio: fluxo semanal fica negativo em US$ 388 milhões

Em novo relatório sobre o fluxo do câmbio, o BC (Banco Central) informou que entre os dias 8 a 12 de julho o resultado foi negativo em US$ 388 milhões. 

Ao mesmo tempo, a conta comercial registrou uma entrada líquida de US$ 216 milhões nesse mesmo período, ao passo que a conta financeira teve saída de US$ 604 milhões.

Trazendo esses dados para o quadro acumulado deste ano, o fluxo do câmbio registrou uma entrada líquida de US$ 10,210 bilhões.

Já o fluxo financeiro teve saída de US$ 33,135 bilhões e o fluxo comercial anotou entrada de US$ 43,344 bilhões, segundo o “Valor”.

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