Com as expectativas sobre a alta da Selic (taxa básica de juros), os bancos estão pagando mais aos investidores que adquiriram seus CDBs (Certificado de Depósito Bancário). As taxas médias de todos os indexados (pós-fixados, atrelados à inflação e prefixados) avançaram, com títulos pagando até 15% ao ano.
Um levantamento da Quantum Finance, que mapeou 251 CDBs emitidos entre 21 de agosto e 4 de setembro, mostrou aumento em todas as remunerações médias. Os pós-fixados, que pagam uma parcela do CDI, também registraram crescimento no número de emissões.
Eles são os “preferidos” da Nord Investimentos para aplicações de curto prazo porque “permitem que o investidor capture uma taxa de juros de dois dígitos e ainda movimente a carteira em caso de novas oportunidades”, segundo o relatório da casa, de acordo com o “InfoMoney”.
Os pós-fixados curtos, com vencimento em três meses, se destacaram na última quinzena analisada: a remuneração subiu de 98,98% do CDI, entre 6 e 20 de agosto, para 100,61%. Já na outra ponta, no longo prazo, a taxa média dos papéis com vencimento em três anos foi de 100,15% do CDI para 110,50%.
O número de emissões de pós-fixados, por sua vez, subiu de 151 para 171 no período.
CDBs taxas de prefixados aceleram e atingem 1,14% ao mês em junho
Ao passo que os ativos de bancos públicos seguem o movimento dos títulos públicos, as taxas dos CDBs (Créditos de Depósitos Bancários) prefixados permanecem em alta. Um levantamento da Quantum Finance apontou que, entre 5 e 19 de junho, a remuneração dessa categoria, desde a emissão, chegou a 13,70% ao ano, cerca de 1,14% ao mês.
O resultado o balanço pode ser comparado com pesquisa anterior, do período entre 21 de maio e 4 de junho. Por conta dos juros mais altos nos prazos mais longos, os prefixados de 36 meses, agora, pagam, em média, 12,40% ao ano, frente aos 11,94% no levantamento anterior.
Enquanto isso, outro avanço registrado foi na taxa média dos papéis de 24 meses, que subiu 10,79% para 11,32%, segundo o veículo de notícias.