O governo de Xi Jinping está cogitando reduzir a meta de crescimento econômico da China, ficando entre 5,5% e 6%, se comparada a meta de expansão de 6% ou mais para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. As informações foram antecipadas pelo Nikkei na Ásia e devem ser divulgadas oficialmente durante o Congresso Nacional do Povo, que se reúne em março.
Mesmo com a redução de tração da economia, Pequim pretende estimular a atividade por meio de novos cortes de impostos a afrouxamento monetário, antes do Congresso Nacional do Partido Comunistas Chinês (PCCh), em outubro do próximo ano. A reunião ocorre a cada cinco anos, e este deve definir um inédito mandato consecutivo para a autoridade chinesa, cujo cargo também equivale ao secretário-geral do partido.
O presidente Xi estabeleceu uma meta para garantir uma taxa de expansão significativamente alta, capaz de gerar postos de trabalho e impulsionar o consumo doméstico, provendo uma estabilidade social e reafirmando sua posição de liderança.
A Conferência Central de Trabalho Econômico, realizada recentemente, sinalizou uma necessidade de estimular a demanda interna. Mesmo sem detalhar, o governo do país apontou que iria aliviar o fardo dos custos para as companhias através de novos cortes de impostos e da redução dos encargos de seguro social. De modo geral, o objetivo é aliviar a pressão da elevação dos preços ao setor produtivo, que prejudica as margens de lucro.