A China está dobrando seu plano de liderar diversos setores, especialmente o de tecnologia avançada. Para isso, o governo chinês criou um fundo de investimento estatal em semicondutores, com um valor de US$ 47,5 bilhões (cerca de R$ 245 bilhões).
O fundo foi criado pela China em meio às imposições dos EUA de restrições que abrangem exportações de chips norte-americanos e de tecnologia de semicondutores. O movimento é uma tentativa de estrangular as ambições de Pequim, capital da República Popular da China.
Para a soma do montante, seis dos maiores bancos estatais do país fizeram investimentos, incluindo o Construction Bank e o ICBC. Além disso, o fundo reitera o esforço do líder chinês Xi Jinping para reforçar a posição do país como uma superpotência tecnológica.
Pequim estabeleceu uma meta com o intuito de tornar a China a líder global em diversos setores, incluindo IA (Inteligência Artificial), 5G sem fio e computação quântica.
O recente veículo de investimento é a terceira fase do Fundo de Investimento do Setor de Circuitos Integrados da China. O “Big Fund”, como é comumente chamado, foi estabelecido oficialmente em Pequim na sexta-feira (24).
A primeira fase, conforme antecipado pela “CNN”, foi criada em 2014 com 139,7 bilhões de yuans (cerca de US$ 19,2 bilhões). Já a segunda foi determinada cinco anos depois, com um montante de 204,1 bilhões de yuans (US$ 28,2 bilhões).
China intensifica medidas para controlar crise do setor imobiliário
A China adota medidas robustas para reverter a crise no mercado imobiliário, a fim de resolver os desafios persistentes que têm impactado sua economia por anos.
O foco principal dessas medidas, anunciadas recentemente, é a implementação de uma política já testada em algumas cidades chinesas: as autoridades municipais e locais estão sendo incentivadas a adquirir casas não vendidas e convertê-las em moradias acessíveis para famílias de baixa e média renda.
Esse programa abrange 21 entidades governamentais, incluindo bancos e outras instituições financeiras estatais, que serão incentivadas a financiar a compra de imóveis em todo o país, especialmente por empresas estatais provinciais, a preços considerados razoáveis.