SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A relação de ocupantes de cargos públicos cujas operações financeiras estão sujeitas à atenção das autoridades aumentou, de acordo com resolução publicada na semana passada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a agência do governo responsável pelo monitoramento de transações suspeitas.
A partir desta quarta-feira (1º), passarão a ser consideradas pessoas politicamente expostas os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Conselho Nacional do Ministério Público, secretários e dirigentes de órgãos públicos municipais.
Membros de tribunais superiores e o procurador-geral da República, que fazem parte dos conselhos, já eram classificados dessa forma pela legislação. A partir de agora, advogados e juízes de instâncias inferiores com mandato nos órgãos colegiados também serão tratados como politicamente expostos pela fiscalização.