Na manhã desta segunda-feira (11) o petróleo registrou avanço superior a 2%, o tipo Brent chegou a custar US$ 84,33 (R$ 438,5) o barril e o WTI ficou em torno de US$ 81,67 (R$ 424,6). O aumento é decorrente da escassez de oferta do gás natural na Europa, cujos avanço nos preços chegaram a 70% nos últimos meses.
Os países europeus passaram a mudar a sua matriz energética para o diesel, o que acabou afetando a cotação do petróleo.
A retomada da economia europeia sequenciou o aumento da demanda pelo gás devido ao maior uso da energia elétrica, contudo, os principais fornecedores do país – Noruega e Rússia – estão sentindo um déficit na oferta da commodity.
Mas um alívio já pode ser sentido, pois na semana o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que irá realizar esforços para estabilizar os preços e os mercados de energia global. Após as falas da autoridade, houve uma desaceleração no avanço da cotação do gás natural.
Também em ritmo de alta, nesta manhã, os futuros do minério de ferro registraram um salto de cerca de 2,33%, a US$ 132,10 (R$ 686,92), o maior desde 2014, quando chegou a valer US$ 123,71 (R$ 643,2).
A matéria prima já havia registrado altas na sexta-feira (8), com o encerramento do feriado de sete dias na China.
A volatilidade do mercado indica receios para os preços das commodities, especialmente as que são afetadas pelo governo chinês, que vem realizando esforços para controlar suas emissões, o que afeta a produção e a cotação de alguns ativos.