Puxada por famílias

Concessão de crédito cresceu 1% em maio e alcançou R$ 579 bi

A concessão de crédito às famílias puxou o resultado para cima, com crescimento de 2%, enquanto as liberações para empresas recuaram 1%

Crédito
Foto: Pixabay

A concessão de crédito no Brasil cresceu 1% em maio ante abril, alcançando a marca de R$ 579 bilhões, informou o BC nesta quarta-feira (26).

De acordo com o BC, a concessão de crédito às famílias foi o que puxou o resultado para cima, com crescimento de 2% em um mês. Já as liberações para empresas recuaram 1%.

No acumulado em doze meses até maio de 2024, as novas contratações cresceram 8,6%, comparativamente aos doze meses anteriores, com altas de 6,3% nas operações com pessoas jurídicas e de 10,5% nas operações com pessoas físicas.

As concessões médias diárias em maio, mês com um dia útil a menos que o anterior, aumentaram 5,2% em relação a abril, com altas de 3,5% nas operações com empresas e de 6,5% nas realizadas com as famílias.

Segundo os dados do BC, a taxa média de juros das concessões alcançou 27,8% a.a. em maio, com diminuição de 0,1 ponto percentual no mês e de 4,4 p.p. em doze meses.

BC registra aumento de 0,7% no saldo das operaçoes de crédito em maio

Banco Central informou nesta quarta-feira (26) que o saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,7% em maio, atingindo R$ 5,95 trilhões. No acumulado de 12 meses, o aumento foi de 9,2%. 

O crédito livre registrou um aumento de 0,6% no mês, totalizando R$ 3,461 trilhões, enquanto o crédito direcionado subiu 0,8%, alcançando R$ 2,493 trilhões. 

O crédito total para as famílias apresentou um crescimento de 0,9% em maio, chegando a R$ 3,676 trilhões. Já para as empresas, o incremento foi de 0,4%, resultando em um saldo de R$ 2,278 trilhões.

As estimativas mais recentes do Banco Central para a expansão do crédito em 2024 são as seguintes: um crescimento total de 9,4%, com o crédito livre previsto para aumentar 8,9% e o crédito direcionado para subir 10%. 

Para pessoas físicas, o crescimento projetado é de 10,2%, enquanto para pessoas jurídicas, a expectativa é de um aumento de 8%.