
A Confiança do Consumidor voltou a subir em dezembro e registrou o quarto avanço mensal consecutivo, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo FGV IBRE. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 0,4 ponto no mês e atingiu 90,2 pontos. Esse é o maior nível desde dezembro de 2024.
Além disso, na média móvel trimestral, o indicador subiu 0,9 ponto e chegou a 89,5 pontos, reforçando a tendência de recuperação. Segundo a economista Anna Carolina Gouveia, do FGV IBRE, o resultado reflete principalmente a melhora das expectativas.
“A confiança do consumidor subiu pelo quarto mês seguido, impulsionada pela melhora das expectativas para os próximos meses”, afirmou.
Por outro lado, os indicadores que medem a percepção sobre o momento atual recuaram. Ainda assim, o avanço foi mais forte entre consumidores de menor renda.
De acordo com a economista, o mercado de trabalho aquecido e o maior poder de compra ajudam a sustentar o otimismo. No entanto, o alto endividamento segue pressionando o orçamento das famílias.
Confiança do Consumidor indica consumidores menos pessimistas
O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,4 ponto, para 95,2 pontos, maior nível desde dezembro do ano passado. Enquanto isso, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,4 ponto, para 83,4 pontos.
Entre os destaques positivos, a percepção sobre a situação econômica futura local avançou 3,6 pontos. Já a avaliação da situação financeira atual da família apresentou nova retração.
Assim, os dados indicam um consumidor menos pessimista, embora ainda cauteloso diante dos desafios financeiros.
Brasil: confiança do consumidor atinge maior nível desde dezembro
A confiança dos consumidores brasileiros registrou melhora em setembro, impulsionada pela recuperação das expectativas, e alcançou o maior patamar desde dezembro de 2024, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), que divulgou os dados nesta quarta-feira (24).
O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) avançou 1,3 ponto no mês, atingindo 87,5 pontos.
“A alta da confiança foi concentrada na melhora das expectativas, principalmente, pelo indicador de situação econômica futura, que subiu em todas as faixas de renda”, destacou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em entrevista ao InfoMoney.