O índice Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 2,9 pontos em fevereiro, indo para 77,0 pontos, seu maior nível desde agosto do ano passado. Na média móvel trimestral o indicador avançou 0,7 ponto, para 75,5 pontos.
“Em fevereiro, houve melhora da confiança dos consumidores influenciada por uma avaliação menos negativa sobre a situação atual e por um aumento das expectativas em relação aos próximos meses. O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos.”, disse a coordenadora das Sondagens da instituição, Viviane Seda Bittencourt.
A elevação, ainda segundo Viviane, pode ter sido puxada pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, as perspectivas mais otimistas sobre o mercado de trabalho e a situação macroeconômica apresentando um cenário mais favorável, com indicadores superando o patamar neutro de 100 pontos.
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Contudo, a coordenadora destaca que é preciso ter cautela, pois os níveis ainda são muito baixos em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses apontam para uma incerteza que afeta a manutenção de uma tendência de confiança no curto prazo.
Em fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,5 ponto, para 67,6 pontos. Mesmo com o dado positivo pelo segundo mês consecutivo, o indicador permanece em um níveo menor em termos históricos.
No que diz respeito às expectativas para os próximos meses, o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,8 pontos, indo para 84,5 pontos, o maior desde agosto de 2021, quando marcou 90,9 pontos. O IE mede a intenção de compras de bens duráveis nos próximos meses. Após cinco meses de queda, o indicador subiu 8,8 pontos, para 691 pontos.
