Confiança do empresário sobe 0,6 pontos em fevereiro, segundo FGV

Indicador atingiu 89,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,6 ponto em fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu 89,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, segundo a “Agência Brasil”. A alta interrompeu uma sequência de quatro quedas seguidas.

O ICE consolida os quatro índices de confiança setoriais medidos pela FGV: indústria, comércio, serviços e construção. Essa alta do ICE registrada em fevereiro foi puxada pela confiança do comércio, que cresceu 3 pontos. Apesar do avanço, o setor continua tendo o menor índice de confiança entre os quatro segmentos pesquisados (85,8 pontos).

Também teve alta o setor da construção (0,8 ponto), o qual se mantém como o segmento com maior confiança (94,4 pontos). Por outro lado, a indústria recuou 1,1 ponto e atingiu 92 pontos, enquanto os serviços caíram 0,4 ponto e chegaram a 89,2 pontos.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,9 ponto e chegou a 87,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que avalia a percepção dos empresários sobre o presente, caiu 1 ponto e atingiu 89,9 pontos, menor nível desde fevereiro do ano passado (88,1 pontos).

Confiança do consumidor inicia 2023 em queda, diz FGV

A confiança do consumidor iniciou o ano com queda no Brasil devido ao pessimismo em relação aos próximos meses, mostraram dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgados nesta quarta-feira (25). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve no mês queda de 2,2 pontos, atingindo 85,8 pontos.

“O resultado reflete o pessimismo em relação aos próximos meses, embora as famílias de menor poder aquisitivo ainda se mantenham otimistas”, ressaltou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu ligeiramente de 70,9 em dezembro para 71,1 em janeiro , enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,6 pontos, para 96,7 pontos, retornando a nível abaixo da neutralidade.

“A percepção sobre a situação atual não se altera muito em relação aos meses anteriores, ou seja, há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses”, completou Bittencourt.