Confiança dos consumidores recua em janeiro, aponta FGV

O ICC caiu 1,4 ponto em janeiro, para 74,1 pontos.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou que o  Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 1,4 ponto em janeiro, para 74,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice cedeu 0,7 ponto, para 74,8 pontos, após ter se mantido relativamente estável no mês anterior.

Em janeiro, a queda do ICC foi influenciada pela piora das expectativas para os próximos meses enquanto a avaliação sobre a situação atual acomodou após dois meses consecutivo de queda. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 66,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos.

As avaliações dos consumidores sobre a situação atual se mantiveram relativamente estáveis. O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais subiu 0,8 ponto, para 60 pontos, após dois meses de quedas consecutivas e o que mede as percepções sobre a situação econômica atual variaram 0,2 ponto para 73 pontos. Ambos se mantém em patamar muito baixo em termos históricos.

De acordo com a instituição, o índice foi influenciado pelo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses; a retomada do auxílio emergencial e uma percepção mais favorável sobre o mercado de trabalho contribuíram para a redução da distância entre a confiança dos consumidores de alta e baixa renda. 

“A piora das expectativas com relação à situação econômica geral e às finanças familiares, no entanto, sugerem que a relativa satisfação com a situação corrente em janeiro pode ser temporária, havendo ainda muita incerteza quanto à evolução do endividamento das famílias de baixa renda”, diz Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens, em comentário no relatório.

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