Confiança do Empresário Industrial aumenta em julho

Resultado ocorreu em função de uma avaliação menos negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas

Em julho de 2023, o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) avançou 0,7 ponto, de 50,4 pontos para 51,1 pontos.

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), responsável pela pesquisa, a melhoria do índice é importante porque uma confiança mais elevada pode acarretar em mais investimentos e contratações nos próximos meses.

O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.

O resultado do último mês de julho ocorreu principalmente em função de uma avaliação menos negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas. É o segundo mês consecutivo em que a indústria demonstra confiança.

Já o Índice de Condições Atuais avançou 1,3 ponto, para 45,5 pontos. Apesar da alta, ele segue abaixo da linha divisória dos 50 pontos, ou seja, indica que os empresários veem piora das condições atuais da economia brasileira e das empresas na comparação com os últimos seis meses. A percepção de piora, no entanto, é menos intensa e disseminada do que em junho.

O Índice de Expectativas subiu 0,4 ponto para 53,9 pontos. Ao seguir acima da linha divisória de 50 pontos, o número indica otimismo da indústria para os próximos seis meses.

A CNI também mediu o desempenho da pequena indústria, que fechou o segundo trimestre em 44,8 pontos. O índice está acima da média histórica de 43,8 pontos para todos os meses e acima da média de 42,6 pontos para o segundo trimestre.

O Índice de Desempenho vai de 0 a 100 e, diferentemente do Índice de Confiança, não tem uma linha divisória nos 50 pontos. De acordo com a CNI, o desempenho considera vários parâmetros, como a evolução do volume de produção ou do nível de atividade, o nível de utilização da capacidade instalada e a evolução do número de empregados.

Esse índice chegou a cair 3,5 pontos de março para abril, mas avançou 2,4 pontos de abril para maio e 0,4 ponto de maio para junho. A queda no primeiro mês do trimestre, ressalta a CNI, foi insuficiente para reverter o quadro positivo.

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