O Congresso norte-americano aprovou a elevação do teto da dívida do governo federal na terça-feira (14), o aumento foi para US$ 2,5 trilhões (cerca de R$ 13 trilhões), aproximando o teto dos US$ 31,4 trilhões (R$ 163,2 trilhões). O texto foi enviado ao presidente Joe Biden para a sanção. As informações são do Money Times.
Essa é mais uma etapa de meses de impasse entre republicanos e democratas, que tentaram forçar Biden a elevar o limite da dívida, que até o momento está em US$ 28,9 trilhões (cerca de R$ 150,28 trilhões). Na semana passada foi estabelecido um acordo entre o líder democrata Chuck Schumer, e seu equivalente republicano, Mitch McConnell, que gerou um cenário para a votação do texto.
O acordo driblou as regras do Senado, que exige que pelo menos 60 dos 100 integrantes da Casa concordam em impulsionar a maior parte do projeto. A provação foi com 50 a favor e 49 contra.
Conforme foi acordado, uma legislação para ampliar o teto da dívida poderia ser aprovada, desta vez, no Senado por uma maioria simples, ou seja, os democratas poderiam fazê-la avançar por conta própria.
O nível da dívida do país é o maior desde a segunda guerra mundial.
“Normalmente, não tenho muitas coisas boas a dizer sobre Mitch McConnell, mas realmente acho que ele entende que… não permitir que isto vá adiante seria arrasador para nossa economia”, disse o presidente do Comitê de Regras, Jim McGovern.