Conta de luz em São Paulo irá subir 10% para residências e 19% para indústria

A Aneel aprovou reajuste tarifário para as áreas de concessão da Enel

A conta de luz vai ficar mais cara para os paulistanos a partir do mês que vem. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (28), o reajuste de 12,04% aos 24 municípios da área de concessão da Enel. O reajuste passa a valer a partir de 4 de julho em todo o estado. 

O reajuste ficou em 10,15% para os clientes de baixa tensão, em sua maioria clientes residenciais, e em 18,03% para os clientes de média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios.

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O reajuste é definido anualmente pela Aneel e tem como base o contrato com a concessionária. Fatores como o aumento de subsídios na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a alta da inflação e o aumento dos custos com aquisição de energia e com o transporte da energia entram no cálculo do reajuste. 

Luiz Antonio Gazulha Jr., o diretor de Regulação da Enel, relatou que a empresa, assim como todas as distribuidoras, está sofrendo com a inadimplência. “A empresa tem reforçado campanhas para financiamento de débitos para reduzir os cortes e diminuir a indimplência”, afirmou. 

Aneel aprova reajuste de bandeiras tarifárias

Na semana passada, a Aneel aprovou o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. Os novos valores entram em vigor a partir do dia 1º de julho e serão válidos até meados de 2023. As bandeiras tarifárias se referem à cobrança extra aplicada nas contas de luz quando há algum aumento no custo da produção de energia. 

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Desde 16 de abril está em vigência no País a bandeira verde, quando não há cobrança extra aplicada à conta de luz. De acordo com a Aneel, a bandeira verde deve seguir em vigor até o fim de 2022, pois as hidrelétricas conseguiram recuperar seus reservatórios. 

Os reajustes das outras bandeiras tarifárias foram definidos em: 
– Bandeira amarela: aumento de 59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos
– Bandeira vermelha 1: aumento de 63,7%, de R$ 3,971 para R$ 6,500  a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos
– Bandeira vermelha 2: aumento de 63,7%, de R$ 9,492 para R$ 9,795 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos

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