Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), disse nesta terça-feira (19) que há uma “boa tendência” para que a bandeira verde seja acionada em dezembro, devido a melhores condições hidrológicas e redução do preço de energia. Com isso, a conta de luz ficará mais barata.
No mês de outubro, a agência acionou a bandeira vermelha por conta do risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças – calculado para a energia produzida em determinado período. O que deixou a conta de luz mais cara.
Porém, ambos os indicadores relaxaram, o que possibilitou a bandeira amarela em novembro e uma nova mudança no mês seguinte.
“Temos alguns sinais, uma maior elevação de chuva, o PLD reduziu o preço. Então, esses indicativos, nos dão uma boa tendência. O resto é torcida. Eu estou torcendo para que a bandeira seja verde e que ela fique verde durante muito tempo”, disse Feitosa, segundo o “InfoMoney”.
“Tem que esperar chegar o fim de novembro (para a definição)”, frisou o diretor da Aneel, que conversou com jornalistas na sede da Agência.
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O Ministério de Minas e Energia tem projetado o retorno da bandeira tarifária verde em dezembro desde o início do mês.
Conta de luz ficará mais barata com a vigência da bandeira amarela
A bandeira tarifária amarela entrou em vigor na última sexta-feira (1), o que significa que a conta de luz vai pesar menos no bolso dos brasileiros. A cobrança extra passará a ser de R$ 1,885 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos.
A mudança foi possível devido ao aumento no volume das chuvas. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) alertou, porém, que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas continua abaixo da média, o que justifica o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica para atender às necessidades dos consumidores.
Em outubro, a bandeira vermelha 2 foi acionada, levando à cobrança, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, de R$ 7,877. No mês anterior, no patamar 1, o custo extra era de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
