Prepare-se para recalcular os gastos mensais: a conta de luz dos brasileiros deve subir, em média, 3,5% em 2025.
A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, embora o percentual esteja abaixo da inflação projetada para o ano, isso não significa alívio total para o consumidor.
A possibilidade de ativação das bandeiras tarifárias pode trazer aumentos adicionais ainda no primeiro semestre.
Por que a conta de luz vai aumentar em 2025?
A projeção de reajuste da Aneel considera diferentes componentes que impactam diretamente na formação da tarifa de energia elétrica. Entre os principais:
- Parcela B: custos relacionados à distribuição de energia, com previsão de aumento de 2%.
- Encargos setoriais: crescimento de 1,6%, influenciado principalmente pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia subsídios do setor elétrico.
- Componentes financeiros: queda de 2,7%, puxada pela devolução de valores cobrados indevidamente antes da exclusão do ICMS na base do PIS/Cofins.
Bandeiras tarifárias: pode piorar ainda mais?
Sim! E a notícia menos animadora é que esse aumento médio de 3,5% pode ser apenas o começo. A Aneel alertou que a ativação das bandeiras tarifárias — sistema que sinaliza o custo real da geração de energia — pode ser retomada já em maio, elevando ainda mais o valor final da conta de luz.
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O motivo? O início do período seco, que pode pressionar o uso de termelétricas, encarecendo a geração de energia e exigindo o acionamento das bandeiras amarela ou vermelha, que representam cobranças adicionais aos consumidores.
Embora o reajuste de 3,5% esteja abaixo das projeções de inflação — 5,6% para o IPCA e 5,1% para o IGP-M —, o impacto ainda será sentido no bolso, principalmente nas residências de baixo consumo e nas pequenas empresas que dependem de energia elétrica para operar.
Como se preparar para os aumentos na energia elétrica
Enquanto não há como escapar dos reajustes regulatórios, é possível adotar estratégias inteligentes de economia de energia, como:
- Investir em equipamentos mais eficientes (selo Procel A).
- Desligar aparelhos da tomada quando não estão em uso.
- Considerar fontes alternativas, como a energia solar.
Além disso, acompanhar os anúncios da Aneel e entender como funcionam os ajustes tarifários ajuda o consumidor a planejar melhor o orçamento familiar e evitar surpresas desagradáveis.
