Os gargalos que o Brasil enfrenta no setor de infraestrutura representam desafios e oportunidades. Nesse sentido, os Fundos de Investimentos em Participações de Infraestrutura (FIPs-IE) trazem uma gama de oportunidades para o investidor, com fundos de alta qualidade com preços descontados como o BRZ, que detém, atualmente, o valor patrimonial da cota de R$ 66,01 (leia mais aqui e aqui).
Quando se fala sobre ativos de infraestrutura, a coisa mais comum a ser mencionada é o baixo retorno e os fluxos estáveis no decorrer do tempo. Contudo, ainda há diversos entraves em todos os modais: aeroportos, ferrovias, portos e rodovias. Mas isso não deve impedir o investidor de realizar aportes, pois todas as dificuldades podem ser superadas, inclusive com investimentos.
No fim de 2019, quando as taxas de juros foram reduzidas, os ativos começaram a chamar a atenção de investidores, mas durante a pandemia da Covid-19 foi notada uma saída considerável, de investidores, dessas operações, o que elevou o desconto das cotas. Em fundos de alta qualidade é notado um desconto da ordem de 30%, podendo chegar a ser superior a 40%. Desta forma, é vista uma janela de oportunidades.
O declínio dos ativos pode ser atribuído ao efeito manada. A distorção atual é que o FIPs-IE estão sendo tratados como de maior risco, mesmo sendo relativamente seguros. Na prática, as pessoas estão se desfazendo desse ativo de pouco risco para buscar um com risco ainda menor, perdendo dinheiro e “adotando” um perfil extremamente conservador, mas sem estratégia.
Há FIPs- IE que pagam taxas internas de retornos substanciais, alguns superiores a 20%, isentos de tributação, tanto em ganhos de capital, como em distribuição, como o PEFIN11, VIGT11, XPINFRA II e o BRZP11.
É necessário ter conhecimento sobre os reais riscos e retornos que os fundos de infraestrutura podem proporcionar à carteira. Uma coisa muito comum de ser confundida é o dividend yield e a quantidade de dividendos, que os FIP-IE distribuem com o nome de “taxa interna de retorno”. Nesse tipo de ativo, os projetos demandam aportes constantes de maior prazo, eles tendem a ter uma menor quantidade de dividendos de curto prazo, ou seja, menos dinheiro em caixa no “agora”.
Para os investidores de longo prazo, pensando na rentabilidade de carteira, a quantidade de dividendos não é tão relevante, o foco fica na taxa interna de retorno. Desta forma, de acordo com o Suno, o que é recebido no fim da jornada é superior a todas as aplicações.