O CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA subiu 0,2% em setembro, mesma variação observada em agosto, indicou o Departamento do Trabalho norteamericano nesta quinta-feira (10). Em 12 meses, a inflação voltou a desacelerar, de 2,5% para 2,4%.
O dado de agosto veio acima das expectativas do consenso LSEG de analistas, que projetava variação de +0,1% na leitura mensal. Em relação à projeção para a inflação anual, o resultado também ficou acima do esperado (2,3%), sendo a menor variação desde fevereiro de 2021.
O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de preços de alimentos e energia, teve alta mensal de 0,3% em setembro, a mesma de agosto. O avanço anual nessa leitura foi de 3,3%, ante 3,2% no mês anterior.
Mais dados do CPI dos EUA em setembro
O índice de abrigo avançou 0,2% no mês e o índice de alimentos aumentou 0,4%. Juntos, os dois contribuíram com mais de 75% do aumento mensal de todos os itens.
O índice de alimentos em casa subiu 0,4% em setembro e os alimentos fora de casa avançaram 0,3%.
Já o índice de energia caiu 1,9%, após queda de 0,8% no mês anterior.
Payroll: EUA criam 254 mil vagas de trabalho em setembro
Em setembro, os EUA geraram 254 mil postos de trabalho fora do setor agrícola, superando as expectativas dos analistas, de acordo com o relatório de emprego conhecido como payroll, divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Departamento do Trabalho.
Segundo o consenso LSEG, os analistas previam a criação de 140 mil vagas em setembro. No entanto, a taxa de desemprego recuou de 4,2% para 4,1% no mês, contrariando as expectativas de estabilidade.
A criação de empregos não agrícolas em setembro superou a média mensal dos últimos 12 meses, que era de 203 mil vagas. No período, o aumento do emprego se manteve em setores como serviços de alimentação e bares, saúde, governo, assistência social e construção.
Em setembro, os ganhos médios por hora para todos os trabalhadores no setor privado não agrícola subiram 13 centavos, ou 0,4%, alcançando US$ 35,36. Ao longo dos últimos 12 meses, esses ganhos registraram um aumento de 4,0%.
Também foram anunciadas revisões dos dois meses anteriores. A criação de empregos no setor não agrícola em julho foi revisada para cima em 55.000, passando de +89.000 para +144.000, enquanto a alteração para agosto subiu em 17.000, de +142.000 para +159.000.