O CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA subiu 0,1% em maio, informou o Departamento do Trabalho, após alta de 0,4% em abril. Com isso, a inflação desacelerou de 4,9% para 4,% no acumulado dos últimos 12 meses.
Além disso, o resultado veio abaixo do esperado pelo consenso Refinitiv, cujo analistas aguardavam alta de 0,2% na leitura mensal e inflação de 4,1% em 12 meses.
O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de alimentos e energia, subiu 0,4% no mês e 5,3% nos últimos 12 meses. Em abril, a taxa acumulada estava em 5,5%.
O índice que mais contribuiu para o aumento mensal dos itens foi o de habitação (“shelter”), seguido por uma elevação no índice de preços de carros e caminhões usados.
O índice de alimentos registrou crescimento de 0,2% em maio, após permanecer inalterado nos últimos dois meses. O índice de alimentação em casa subiu 0,1% na comparação mensal, já o índice de alimentação fora de casa subiu 0,5%. O índice de energia contratou com os outros e registrou queda de 3,6% em maio.
CPI: inflação ao consumidor sobe 0,4% em abril
O CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA subiu 0,4% em abril, informou o Departamento do Trabalho, após alta de 0,1% em março. O resultado já era esperado pelo consenso Refinitiv.
Na base anual, a alta foi de 4,9%, ante expectativa de 5%.
Os preços ao consumidor nos EUA tiveram um aumento no último mês devido ao crescimento dos custos da gasolina e dos aluguéis. Além disso, o núcleo da inflação se manteve sólido com a recuperação dos preços dos veículos motorizados usados.
CPI dos EUA chega em linha com o esperado pelo mercado, diz analista
Os dados do CPI vieram basicamente em linha com o esperado pelo mercado subindo 0,4% em abril, afirmou Marcelo Oliveira, CFA e sócio-fundador da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação financeira para investidores. Outro fator positivo é que o núcleo, que exclui alimentos e energia, também veio dentro do esperado registrando alta de 0,4%.