CPI: inflação ao consumidor sobe 0,4% em abril

Já na base anual, a alta foi de 4,9%, ante expectativa de 5%.

O CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA subiu 0,4% em abril, informou o Departamento do Trabalho, após alta de 0,1% em março. O resultado já era esperado pelo consenso Refinitiv.

Na base anual, a alta foi de 4,9%, ante expectativa de 5%.

Os preços ao consumidor nos EUA tiveram um aumento no último mês devido ao crescimento dos custos da gasolina e dos aluguéis. Além disso, o núcleo da inflação se manteve sólido com a recuperação dos preços dos veículos motorizados usados.

CPI dos EUA chega em linha com o esperado pelo mercado, diz analista

Os dados do CPI vieram basicamente em linha com o esperado pelo mercado subindo 0,4% em abril, afirmou Marcelo Oliveira, CFA e sócio-fundador da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação financeira para investidores. Outro fator positivo é que o núcleo, que exclui alimentos e energia, também veio dentro do esperado registrando alta de 0,4%.

O mercado americano reage positivamente com S&P e Nasdaq subindo com investidores à espera agora de uma manutenção dos juros pelo FED, já que não houve surpresas negativas nos números. Ibovespa segue em linha acompanhando o otimismo do exterior, seguindo no positivo. 

Os dados de março do Payroll que foram revisados para baixo também agradaram o mercado. Com isso e com esses dados do CPI vindo em linha, o mercado espera uma manutenção de juros nos EUA pelo FED na próxima reunião.

Fed volta a subir juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

O Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira (03) que elevou a taxa básica de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 5,00% a 5,25%. Na última reunião, ocorrida em março, a instituição monetária havia elevado os juros em 0,25 ponto percentual.

No comunicado, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) escreveu que continuará monitorando as perspectivas econômicas do país e lembrou que a atividade econômica apresentou uma expansão em ritmo mais modesto no primeiro trimestre.

“Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação segue elevada”, pontuou.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile