Por conta da dificuldade para aprovar um crédito suplementar de R$ 164 bilhões destinado a pagar despesas correntes, a equipe econômica irá enviar uma mensagem ao Congresso solicitando a diminuição do valor.
Em uma tentativa de não descumprir a regra de ouro, que proíbe o governo de realizar empréstimos no mercado financeiro, o Ministério da Economia solicitará que o crédito seja de R$ 93,9 bilhões.
O órgão deve enviar um ofício pedindo que seja modificado o Projeto de Lei n. 9, com a justificativa de que houve melhora de arrecadação e remanejamento, além de redução de despesas, portanto o valor necessário agora é menor.
O novo crédito, contudo, ainda está muito acima do calculado em agosto pelo relator do projeto, Hildo Rocha (PMDB-MA), que divulgou um relatório no qual autorizou empréstimos para bancar somente R$ 28,5 bilhões.
Desde 2019 o governo não consegue cumprir a regra de ouro e vem pedindo a abertura de um crédito extra ao Legislativo. Até o atual momento o Congresso não aprovou o pedido e foi preciso remanejar R$ 70,1 bilhões de fontes como o excesso de arrecadação para fazer frente a essas despesas.