Diz pesquisa de agência

China deve diminuir crescimento para 4,5% com tarifas dos EUA

A estimativa para 2024 é de um crescimento de 4,9% no PIB do país asiático

Bandeira chinesa
Bandeira chinesa / Foto: Divulgação

O crescimento econômico da China deve diminuir para 4,5% em 2025 e desacelerar mais ainda em 2026, para 4,2%, em razão da imposição de tarifas dos EUA, prometidas pelo presidente eleito Donald Trump, projetou pesquisa da “Reuters”. As autoridades do país planejam novos estímulos à economia para mitigar perdas.

Pela mediana das previsões de economistas consultados pela “Reuters”, a estimativa para 2024 é de um crescimento de 4,9% no PIB (Produto Interno Bruto) da China, percentual próximo à meta do governo, de aproximadamente 5%. No último ano, o crescimento do país foi reforçado pelas exportações e medidas de estímulo do governo.

Mas o país deve enfrentar desafios com a volta de Trump, uma vez que o presidente eleito promete taxar pesadamente as importações chinesas.

Aumento de tarifas prometido por Trump é principal obstáculo para o crescimento da economia da China

“Os possíveis aumentos das tarifas pelos EUA são o maior obstáculo para o crescimento da China este ano e podem afetar as exportações, o investimento das empresas e o consumo das famílias”, disse a UBS, em nota divulgada pela “Reuters”. A empresa também prevê que o mercado imobiliário do país deve continuar recuando.

A pesquisa mostrou um provável avanço de 5% na economia chinesa no quarto trimestre, na comparação com o ano anterior, em resposta às medidas de apoio do governo. O crescimento também representa uma alta em relação à taxa de 4,6% do terceiro trimestre.

O país vai divulgar os dados do PIB do quarto trimestre e de todo o ano de 2024 na quinta-feira (16), junto com os números da atividade de dezembro.

Segundo os analistas consultados pela “Reuters”, o país deve apresentar mais estímulos à economia neste ano, mas a abrangência das ações vai depender da velocidade e intensidade com as quais Trump vai implementar as medidas.

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