Crise hídrica agrava e ministro de Minas e Energia pede “esforço inadiável”

Ministro pede redução no consumo de energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque fez um pronunciamento na noite desta terça-feira (31), por meio da rede nacional de rádio e televisão, e falou sobre a crise hídrica que, segundo ele, piorou. O ministro pediu um “esforço inadiável” de redução do consumo de energia elétrica. 

“Hoje, eu me dirijo novamente a todos para informar que a nossa condição hidroenergética se agravou. O período de chuvas na região Sul foi pior que o esperado. Como consequência, os níveis dos reservatórios de nossas usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro Oeste sofreram redução maior do que a prevista. Esta perda de geração hidrelétrica equivale a todo o consumo de energia de uma grande cidade como, por exemplo, o Rio de Janeiro, por cerca de 5 meses”, disse o ministro.

Segundo Albuquerque, para enfrentar a situação e garantir o fornecimento de energia, o governo está utilizando “todos os recursos disponíveis e tomando medidas extraordinárias”.

“Com pouca água nos reservatórios das hidrelétricas, tivemos que aumentar, significativamente, a geração de energia nas nossas termelétricas e estamos importando energia de países vizinhos”, explicou.

O ministro disse que por conta dos recursos mais baratos, que já vinham sendo usados, esta eletricidade adicional proveniente de geração termelétrica e de importação de energia vai curtar mais caro.

“Além disso, para aumentarmos nossa segurança energética e afastarmos o risco de falta de energia no horário de maior consumo, é fundamental que a administração pública, em todas as suas esferas, e cada cidadão-consumidor, nas residências e nos setores do comércio, de serviços e da indústria, participemos de um esforço inadiável de redução do consumo”, disse.

Ainda, o ministro pediu a cooperação de todos. “O empenho de todos nesse processo é fundamental para que possamos atravessar, com segurança, o grave momento energético que nos afeta, para atenuar os impactos no dia a dia da população e também para diminuir o custo da energia”.