Decisão da Opep+ e sua influência no preço da gasolina

Veja se isso será positivo ou negativo para o consumidor

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e países aliados (Opep+) realizou sua 19ª reunião no último domingo (18), no qual os membros concordaram em aumentar a produção a partir de agosto, sendo 400 mil barris por dia até o final de 2022. Como reflexo da decisão, o Petróleo WTI e o Brent recuaram mais de 3%. 

Mas como isso afeta o consumidor final?

No Brasil, o preço médio mais alto de gasolina computado durante a última semana foi de R$ 6,396 por litro, vendido no Acre, segundo levantamento do Notícias Agrícolas.

É válido considerar os reajustes da Petrobras, no qual o último preço médio da gasolina e do diesel para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, configurando um reajuste de 6,3% e 3,7%, respectivamente.

Nessa perspectiva, além da quantia bruta, há o acréscimo de tarifas que é repassado para o consumidor final. Sendo assim, o que deve ser esperado para os preços futuros dos combustíveis?

Para Pedro Queiroz, Head de Renda Variável da BP Money, “a decisão da OPEP de aumentar o volume médio do petróleo é positiva para as empresas”. Ele explica que, com o preço do petróleo passando a custar entre 70 e 80 dólares, as empresas, que antes não conseguiam produzir por ter custo de produção limitado, começam a fabricar. 

“A gente está sofrendo agora com o cenário inflacionário e o preço do petróleo acaba tendo uma influência muito grande no custo de produção, o que é positivo para nós”, explicou.

Queiroz afirma que, com o aumento da concorrência, terá impacto no preço do petróleo,  ocasionando uma diminuição dos preços.

Em relação a todo território brasileiro, e de acordo com o último relatório semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), o preço médio da gasolina comum e aditivada estava em R$ 5,831 e R$ 5,969, respectivamente.

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